Em 2010 recebi uma encomenda de um quadro, um tanto inusitado. A cliente queria uma escultura em papel com Súcubos, Íncubos e, se possível, a figura de um fauno também. Para quem não sabe (e eu confesso que não sabia muito) Súcubos é a forma feminina de um anjo negro (ou um demônio) que vaga através da noite em busca de homens para ter relações sexuais com eles. Íncubos é a sua forma masculina. Os faunos, que pertencem a uma outra mitologia, todos nós conhecemos.
Pesquisando estes seres fantásticos, cheguei ao mito de Lilith, que me deixou fascinado. Segundo alguns textos do Antigo Testamento, Lilith teria sido a primeira mulher de Adão e inconformada com a condição de esposa submissa, ela teria se revoltado e abandonado Adão. Lilith queria liberdade de agir, de escolher e decidir. Queria os mesmos direitos do homem, mas ao constatar que isso não seria possível, se rebelou. Tornando-se, assim, uma figura do “mal”, a “rainha da noite”, mãe de todos os súcubos. Foi então que resolvi criar uma cena com um fauno sendo seduzido por Lilith. Uma figura “demoníaca”, mas extremamente feminina e sedutora.
Pesquisando estes seres fantásticos, cheguei ao mito de Lilith, que me deixou fascinado. Segundo alguns textos do Antigo Testamento, Lilith teria sido a primeira mulher de Adão e inconformada com a condição de esposa submissa, ela teria se revoltado e abandonado Adão. Lilith queria liberdade de agir, de escolher e decidir. Queria os mesmos direitos do homem, mas ao constatar que isso não seria possível, se rebelou. Tornando-se, assim, uma figura do “mal”, a “rainha da noite”, mãe de todos os súcubos. Foi então que resolvi criar uma cena com um fauno sendo seduzido por Lilith. Uma figura “demoníaca”, mas extremamente feminina e sedutora.